28 de maio de 2025
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Campo Grande e Três Lagoas terão regulação unificada de leitos

Nova Central Única promete agilizar atendimentos, eliminar duplicidades e melhorar gestão

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES) anunciou a criação de uma Central Única de Regulação da Urgência e Emergência para as macrorregiões de Campo Grande e Três Lagoas. A medida foi pactuada na reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), realizada na 6ª feira (23.maio.25), com representantes das secretarias municipais de saúde.

O novo modelo unificará as duas centrais de regulação atualmente existentes, com o objetivo de agilizar atendimentos, reduzir duplicidades e otimizar a alocação de leitos hospitalares do SUS. A operacionalização ficará a cargo do Complexo Regulador Estadual (Core), com exigência de atualização em tempo real do Mapa de Leitos pelas unidades envolvidas.

A superintendente de Gestão Estratégica da SES, Maria Angélica Benetasso, afirmou que a pactuação da Central Única é um marco importante na organização da nossa rede hospitalar. "Com ela, vamos garantir que o o aos leitos de urgência e emergência aconteça com mais equidade e agilidade, respeitando a integralidade do cuidado ao usuário do SUS”.

A unificação vai eliminar a duplicidade de processos, melhorar o tempo de resposta no atendimento de casos graves e tornar o processo regulatório mais transparente e auditável. Também está prevista a reestruturação física da central, redefinição de fluxos e da matriz de competências da equipe.

IMPLANTAÇÃO

A implementação ocorrerá em quatro etapas: diagnóstico situacional, planejamento da integração, execução das mudanças estruturais e operacionais, e monitoramento contínuo. As ações incluem a unificação das estruturas físicas, reorganização das equipes, padronização dos fluxos regulatórios e integração dos sistemas de tecnologia.

O secretário estadual de Saúde, Maurício Simões Corrêa, ressaltou os benefícios da mudança:
“Vamos sair de um modelo fragmentado para uma regulação unificada, eficiente e com foco no paciente. Isso significa resposta mais rápida para quem precisa de um leito, melhor uso dos recursos e uma gestão mais moderna e integrada”.

Entre os resultados esperados estão a redução no tempo de resposta para pacientes graves, diminuição do retrabalho nas unidades hospitalares e maior eficiência na gestão da rede hospitalar pública.