14 de junho de 2025
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EXPOSIÇÃO MUNDIAL

Trio de servidores sul-mato-grossenses estão em Israel em meio ao bombardeio

A Embaixada do Brasil em Tel Aviv já foi acionada para apoiar o retorno do grupo

Três servidores do governo de Mato Grosso do Sul estão em Israel em missão oficial e aguardam uma forma segura de retornar ao Brasil.

Eles acompanham de perto a escalada do conflito após os bombardeios de Israel contra alvos no Irã.

A comitiva é formada pela secretária-adjunta de Saúde, Christinne Maymone, pelo responsável da área de tecnologia da SES, Marcos Espíndola, e pelo secretário executivo de Ciência e Tecnologia, Ricardo Senna.

Segundo o governo estadual, os três estão seguros e sob acompanhamento do Ministério das Relações Exteriores de Israel. A Embaixada do Brasil em Tel Aviv já foi acionada para apoiar o retorno do grupo.

A missão teve início no dia 7 de junho e estava prevista para terminar nesta 6ª.feira (14.jun.25). O convite foi feito pelo governo de Israel, com apoio da embaixada israelense no Brasil.

Durante a visita, os representantes sul-mato-grossenses participaram de encontros com autoridades, incluindo o presidente de Israel, Isaac Herzog, e visitaram projetos nas áreas de saúde, segurança e inovação.

Em nota, o Consórcio Brasil Central afirmou que acompanha a situação com cautela e que a prioridade é garantir a segurança da comitiva. Todos os contatos diplomáticos estão sendo feitos para organizar o retorno com segurança.

O clima no Oriente Médio se agravou com os ataques de Israel contra instalações nucleares do Irã. A operação, chamada de “Nação de Leões”, matou líderes militares e cientistas iranianos.

Em resposta, o Irã lançou mais de 100 drones contra o território israelense. O governo iraniano prometeu vingança e classificou o ataque como uma provocação extrema.

A tensão entre os dois países aumentou após o fracasso das negociações sobre o programa nuclear iraniano. Israel afirma que continuará os ataques "pelo tempo que for necessário".

O governo do Irã, por sua vez, prometeu que Israel e os Estados Unidos “pagarão caro” pela ofensiva. A comunidade internacional acompanha com preocupação o avanço do conflito.